sábado, agosto 29

Divagações


Hoje ao ligar para uma amiga para saber de sua tia que está na UTI há 2 meses. Ela me disse que no início ao visitá-la ficava triste, mas agora sai do hospital com um desejo enorme de viver e ser feliz. Não que ela não fazia isso antes, mas resolveu resgatar outras coisas na vida. Como por exemplo, reunir os amigos da faculdade para um churrasco e resgatar a amizade.

Fiquei feliz, porque isto só corrobora a minha vontade de viver bem a vida, viver com propósito, ter paciência para esperar o amor que venha do alto e entregar ao mundo as habilidades que possuo para impactar e transformar pessoas e organizações.

Acredito que todos nós temos uma missão, e termos propósito na vida é importante. Ter clareza disso flui melhor as coisas que eu faço no dia a dia. E as metas de curto, médio e longo  prazo.

Ter propósito na vida, me faz tanto me mover para outro país, como parar e tomar café com minha mãe e pai, bater papo com a família e dar uma faxina na minha própria casa :-)

Dia desses um rapaz me perguntou se eu cozinha e passava, foi engraçado ouvir esta pegunta. Mas a resposta foi Sim, e por sinal eu gosto dos afazeres domésticos, mas não consigo me dedicar tanto por trabalhar o dia todo fora, mas nos finais de semana confesso que às vezes é uma terapia para me desconectar do mundo, rsrs ... mas nem sempre, também tenho outras terapias como ir para o campo, praia, amigos, cinema, viajar, etc :-)

Uma das paixões que tenho é o tema empreendedorismo, business no geral e de mulheres, como também gosto bastante da temática racial, talvez pelo fato de nascer em uma família de descentes de negros no Brasil e ficar curiosa e procurar conhecer um pouco de como as pessoas vivem no restante do mundo (meu professor de Antropologia Celso Perotta e o meu tempo na AIESEC Vitória aguçaram mais ainda este meu lado).

O conhecimento de Gerenciamento de Projetos me ajuda a organizar isso tudo em meu dia a dia e na vida.

Estou com o blog novo na Bitável que é o www.formuladeplanejamento.com.br

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terça-feira, março 24

Bate Papo sobre Ms Project Avançado

Bate Papo descontraído com o profissional de Gerenciamento de Projetos,Junior Barros. Descubra a diferença entre Ms Project Básico e Avançado e os benefícios no dia - a - dia de trabalho.



Bjos,

APT

sexta-feira, março 6

CONVITE PARA O PROJETO MULHERES ALFA

Olá,

Fico feliz de ter você aqui em meu Blog. E quero te convidar para fazer parte do Projeto Mulheres Alfa que irá trazer muitas novidades e creio que ajudará muitas mulheres a se empoderarem ainda mais.


Para se cadastrar, por favor clique no e-mail abaixo deixe o seu e-mail e entraremos em contato.

CLIQUE AQUI E CADATRE-SE

Um beijo,
Ana Paula Tongo



domingo, março 1

Descubra os segredos de empreender aos 21 anos

Um pouco sumida, mas trago uma belo bate papo para inspirar :-)

Descubra nesta Entrevista  com a Tais Muniz:

- A descoberta para empreender;
- Como comprou o seu 1ª carro aos 16 anos sozinha;
- Com se reinventou e descobriu novas oportunidades.
- E mais.

 

quinta-feira, dezembro 25


Feliz Natal! Vamos comemorar o nascimento do menino Jesus e principalmente praticar o que nos ensinou em nossos projetos e ações, que é, "amar ao próximo como a si mesmo". Feliz Natal. 

Abraços Ana Paula Tongo e Equipe Bitavel Tecnologia



segunda-feira, dezembro 22

Descubra a Visão de uma Gestora ao utilizar um Sistema de Gestão de Projetos

Neste vídeo a Gestora, Ezima Braguinia, da empresa Ruralter compartilha quais as necessidades e como um Sistema de Planejamento e Gerenciamento de Projetos pode tornar o seu empreendimento ainda mais competitivo.

segunda-feira, dezembro 15

Será que você se comunica bem?

A comunicação é algo mais amplo que o ato de falar em si, confesso que ao longo dos anos fiz muitos cursos e auto análise para me aperfeiçoar na arte de me comunicar. E uma das "sacadas" que percebi ao longo da vida foi que posso falar qualquer coisa para quem eu quiser, desde que eu saiba o COMO falar.

O COMO falar com o outro faz toda a diferença. Nós seres humanos temos 5 (cinco) sentidos: Visão, Audição, Tato, Paladar e Olfato. E devemos tomar posse disso para nos comunicar, pois acredito que não por acaso que temos estes sentidos (dons).

Quando eu tinha uns 8 anos de idade estudei numa escola que tinha uma parte que era dedicada para crianças com deficiência auditiva (Escola de 1º Grau "Gomes Cardim" em Vitória, Espírito Santo/Brasil), foi aí que conheci minha amiguinha Dalva durante o caminho para escola. Sempre nos encontrávamos numa ladeira que tínhamos que subir, ela acompanhada sempre de seu pai ou sua mãe e eu de alguma vizinha ou irmão (ã). 

Como ela era da minha idade, eu sempre puxava assunto, até que descobri que ela era surda, mas mesmo assim eu insistia, conversava com palavras, gestos, mostrando coisas, do jeito espontâneo que criança é. Ao chegarmos na escola eu ia pra minha sala e ela para a área de outras crianças que não ouviam.

E assim se passou o ano inteiro com nossos diálogos subindo a ladeira acima. Até que teve um dia que os pais da Dalva me perguntaram se eu poderia acompanha-la no trajeto da ladeira até a escola, eu disse que sim, afinal já a considerava minha amiga. E assim seguiu, eu encontrava a Dalva e um de seus pais no "pé" da ladeira e seguíamos o restante somente eu e ela, enquanto eles nos observavam ladeira acima. E acreditem, eu e a Dalva conversávamos o tempo inteiro durante a nossa caminhada, e por incrível que pareça eu não sabia fazer direito a linguagem dos sinais.

Até que teve um dia que o seu pai me relatou que após irmos juntas para a escola a Dalva havia melhorado a sua leitura labial, a forma de se expressar. E até onde fiquei sabendo a Dalva se casou e teve um filho :-) De uma certa forma do mesmo jeito que a ela me influenciou a ouvir melhor, talvez eu a tenha influenciado a falar melhor.


Na época eu não tinha consciência, mas hoje tenho clareza que a Dalva foi o meu melhor curso de Comunicação que pudia ter.

Mas nem tudo são flores, quando eu descobri que queria trabalhar com Gestão percebi que precisava melhorar a minha comunicação para um público diversificado, com interesses diferentes, então me inscrevi num trabalho voluntário na época da faculdade e depois de algum tempo me deram um projeto pra coordenar, simplesmente eu não conseguia nivelar e sincronizar o que eu pensava para toda a equipe, e adivinhem o que aconteceu: a equipe começou a brigar, as informações estavam "truncadas", o clima ficou pesado para trabalhar, hoje sei que estávamos infelizes. Apesar de tudo o projeto fluiu, mas eu sabia que poderia ter sido muito melhor se a comunicação tivesse ocorrido de uma forma mais ampla. Nunca me esqueci disso.

Como sei que na vida sempre há formas de melhorar, eu sentia que para eu seguir meu propósito (na época eu ainda não tinha total clareza de qual era minha missão) eu precisaria me comunicar com públicos diferentes e de forma transparente, afinal era o que eu admirava quando alguém conseguia se comunicar com qualidade.

Foi quando a auto análise foi fundamental em minha vida, eu comecei a me observar quando e porque eu ficava nervosa ao expor uma ideia, comecei a ler livros sobre o assunto, como também comecei a me expor para falar em público, na adolescência (época de Grupo de Jovens) entrei para uma banda de música na igreja (na tentativa de melhorar a timidez) e fazíamos sempre apresentações em festivais (foi difícil esta fase, mas sabia que era necessário). Comecei a perceber que poderia melhorar mais ainda a minha comunicação através de e-mails, bilhetes, skype, SMS, telefone, WhatsApp, pessoalmente, recado, etc. Percebi que ouvir é fundamental para depois falar. De certa forma a Dalva me ajudou muito a aprender a ouvir, pois eu precisava ouvir o que ela precisava me falar e ela precisava me ouvir mesmo sem audição.

Se puder tente fazer um exercício para saber como é não ouvir; É o seguinte: Ligue a televisão, abaixe totalmente o volume e fique observando as imagens. Depois de um tempo você vai começar a se esforçar pra entender o contexto das imagens.

Será que as pessoas que você convive em seus projetos pessoais e profissionais estão sendo pra você como a TV em silêncio? Se sim, comece a prestar atenção no que elas realmente querem te dizer. Comece por ouvir, anote e sente-se num local reservado e pense numa forma sincera de respondê-la que seja bom para todos. Sempre tem uma resposta que possa ser bom para todos. E se por acaso não conseguir dar uma resposta positiva, explique o porque e tente encontrar alternativas. Sempre há! Mas para isso é importante ouvir e ter um tempo para pensar na resposta. Não somos deuses, para termos respostas de tudo na hora.


Por favor, se tiver um tempo deixe um comentário abaixo sobre o que achou do texto e me diga o que deseja saber mais.

Abraços,
APT